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ATACADÃO é alvo de duas denúncias de discriminação!

Na quinta feira dia 03 de agosto, a promotora de vendas Lauana A. A. , denunciou ter sido vítima de agressão verbal e física, por motivo inusitado, praticado por uma cliente que fazia compras com o marido, dentro da loja ATACADÃO Capuava na cidade de Santo André, no dia 02 de junho. A promotora, sofreu escoriações, foi rendida pela prevenção do supermercado e submetida a cárcere privado nas dependências do estoque, sem comunicação externa. A promotora possuía dois aparelhos celulares de trabalho, que somente foram devolvidos danificados, após a representante da empresa Simões e Dantas, responsável pela promotora de vendas, como prestadora de serviços na rede Atacadão. A promotora declara “Fui agredida, minha roupa foi rasgada, fui exposta a humilhação, me prenderam no estoque, fui proibida de chamar a polícia” e acusa o Atacadão e a empresa que prestava serviço, de negligência e favorecimento a cliente. A promotora compareceu a delegacia e registrou o boletim de ocorrência n° 85109/23.

O segundo caso ocorreu com a Jaqueline F. S. promotora de vendas da loja ATACADÃO Mauá, que sofreu discriminação racial praticados pela prevenção Sra Cibele. Jaqueline afirma que trabalhava em várias lojas da rede e que somente nesta loja era proibida de entrar com os cabelos soltos, que era obrigada a prender e colocar touca. Após questionar a prevenção do supermercado, foi informada que a loja seguia as regras da rede. A promotora questionou o posicionamento, alegando que outras funcionárias estão trabalhando com o cabelo solto.
“Eu faço meu trabalho em outras lojas da rede e nessa eu não conseguia entrar. A Cibele virou para mim e disse, enquanto você não prender o seu cabelo aqui você não vai entrar. Eu senti o preconceito com meu cabelo, porque ele é afro e sou negra”
A promotora chamou a polícia e registrou o boletim de ocorrência n° 202308160111265.
A empresa Poli Service, responsável pela promotora, a demitiu devido a proibição do acesso à loja.

O Sindprodem, registrou as denúncias no Ministério do Trabalho, no setor Núcleo de combate à discriminação, através dos processos 10260.116896/2023-35, e 10260.201183/2023-76.
No dia da audiência de mediação referente ao primeiro processo, o sindicato afirmou que providenciará um ato de repúdio e conscientização em frente às lojas da rede Atacadão. Os processos seguem em tramitação.

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